domingo, setembro 24, 2006

Desabafo

Pensei que não havia nada mais dificil do que saber que vais estar longe durante tanto tempo. Enganei-me. Estás longe e triste comigo. Sabes bem que tenho um feitio complicado, e que às vezes me esqueço de te dizer algumas coisas. Sei tambem que provavelmente ninguem vai ler isto, mas que importa isso? Sinto às vezes que dizer que te amo é banal, já toda a gente disse isso a alguém. Mas eu sei que o que sinto por ti é grande, é gigantesco, é maravilhoso numa forma assustadora. Não é que eu tenha medo de sentir isto, não quero ser mal interpretada. Mas a verdade é que ao inicio nem sabia bem lidar com estas emoções todas. As saudades, o sentimento de vazio quando estás longe, a necessidade de falar contigo (mesmo daqueles assuntos banais e sem significado nenhum para nós), e até com os arrepios que só um beijo pode provocar. Sei que apesar das nossas pequenas discussões há algo que não muda, e é isso mesmo que me dá segurança ao longo dos dias: o que sentimos um pelo outro é inalterável... E apesar da banalidade destas palavras, eu amo-te muito. Sempre.

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