segunda-feira, novembro 27, 2006

Mentira...

Dizer que te não te vejo é mentira. Vejo-te constantemente, nos meus em sonhos. Vejo-te. Dizer que não te oiço é mentira. Oiço-te dentro de mim, a dar-me força. Oiço-te. Dizer que não te sinto é mentira. Sinto-te a todos os momentos, porque és o amor que me preenche. Sinto-te. Então porque é que não consigo esquecer que estás longe? Porque é que sinto tanto a tua falta? Porque é que anseio pelo teu regresso? Porque é que as minhas lágrimas não te fizeram ficar? Dizes-me que já não falta muito, que temos uma vida inteira juntos, e que seis meses passam depressa. Mas dizes isto com a voz embargada, meu amor. Com lágrimas nos olhos, meu amor. Sem um sorriso, meu amor. Sorri, peço-te eu. E finges-te feliz, sorris para eu rir, dizes que estás bem, e eu aqui sentada, a ver-te chorar. Sem poder fazer nada. Sem te poder segurar nos meus braços, como me fizeste tantas vezes. Sem poder limpar-te as lágrimas, como me fizeste tantas vezes. Sem te poder dizer que te amo incondicionalmente, baixinho ao teu ouvido, como me disseste tantas vezes. Mas meu amor, afasto as mágoas, escondo as minhas tristezas, e grito ao mundo inteiro, para que tu me possas ouvir também nesse país que proteges, que te amo sempre, simplesmente.

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