terça-feira, novembro 21, 2006

Tempo...

O tempo passou sem eu me aperceber. Há anos que te amo, há anos que tenho esta necessidade avassaladora de te amar cada vez mais. E o tempo passa, meu amor. Passa tão depressa quando te tenho aqui, perto. E era tão bom, meu amor, tão bom perder a noção do tempo, passar horas sem me dar conta. E agora? Agora que conto os dias, as horas, que faltam para te ter aqui, e o tempo a trair-me, a enganar-me, a parar constantemente durante a tua ausência. E eu sozinha. E tu sem poderes ouvir a minha solidão. Sem poderes chorar comigo as minhas lágrimas. Sem poderes sarar as minhas feridas como fazes desde que me lembro de ser feliz. E subitamente nem uma vida inteira me parece tempo suficiente contigo. E um minuto sem ti parece conter todo o desespero do mundo. Sem ti, quem sou? Sou quem espera por quem ama, amando cada vez mais. Sabes que não acreditava quando dizias que nós somos para sempre, que este amor é inalterável. Acredito em ti, meu amor. Cada vez mais. Nós somos a eternidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Qual Margarida Rebelo Pinto, qual Inês Pedrosa... qual quê!!! Conheço uma menina que escreve melhor que todas essas escritoras de fama... Sara Correia, Luna pos amigos!! =) Tenho mt orgulho em ti, sabias? Não só pelo que escreves... mas acima de tudo por akilo que és, sentes e demonstras! Adoro-te miga!****